O mau da felicidade….

Antes de mais nada… O “mau” do título é assim mesmo, com a vogal! E no decorrer vocês irão entender.

Tenho acompanhado (e escutado!) muita gente se revoltando com a relação mídias sociais x felicidade.. Porquê tudo está lindo, tudo perfeito, nada de ruim acontece e blá blá whiskas sachê.

Gente…. eu estou muito louca? Quer dizer então que o bom é quando as coisas estão ruins? Confesso que tento, mas não consigo entender alguns valores humanos…

Concordo (até certo ponto!) que devemos ser discretos, pois infelizmente muita gente cuida da nossa vida…. Mas que me desculpem esse bando de mal amado, mas sou a favor de gritar a felicidade aos 4 cantos sim!!!

Felicidade nada mais é do que um estado de espírito! E até onde sei, estamos nesse mundinho de meu Deus procurando o quê? Eu procuro a minha felicidade sempre.. e em todos os lugares! O engraçado é que, quando você está de bem consigo mesma, o universo entende e conspira à seu favor! E é exatamente nesse ponto que tudo fica legal, pois a felicidade cai no seu colo de forma simples, clara… E vai de você ter olhos para enxergá-la.. Não há “a procura”, entende?

Eu não consigo entender porquê algumas pessoas se privam por exemplo, de gritar aos quatro cantos que está feliz, naquela midiazinha facebookiana.

Gente! Então quer dizer que você precisa se vigiar onde pode ter mais liberdade?? Produçããããoooo!!! Faz sentido isso??

 Ô pessoinhas lindas…. quem vocês andam adicionando em suas vidas? Que tipo de pessoas?

São as que podem proporcionar bons encontros? São aquelas que sabem (porquê nem sempre querer é poder!) conjugar verbos?

Pois bem….. Desde que o mundo é mundo que o ser humano é um bicho tremendamente egoísta! E aquilo que a gente não pode mudar… muda a gente!

“Ah Taty, mas olhá só! Fulano de tal só escreve que tudo está lindo e blá blá…”

Primeiro de tudo: Se o Ciclano estivesse muito ocupado em cuidar da própria felicidade, não teria tempo de se preocupar com a vida alheia.

Segundo: Se está tudo bem, porque não ficar feliz pela pessoa? Que bom que ela tem a sorte de estar bem não?

Terceiro: Sábio Einstein…. “Pessoas sábias falam sobre idéias, pessoas comuns falam sobre eventos e pessoas medíocres falam sobre pessoas!”

Logo….. para você, querido amiguinho (a) que fica aí revoltado (a) com a felicidade alheia… Por favor vai… mais amor e vida pra você!!! Faça como a Mafalda….. Se a felicidade bater à sua porta, abra e ainda ofereça café!!!

A felicidade não é benefício e privilégio para poucos, mas sim para quem sabe usufruir e aproveitá-la!!!!

Portanto meus queridos….. Cabeça para o alto e busquem à de vocês!! Curtam, cantem, sintam, deleitem-se!! A felicidade está nas pequenas e grandes ações… Nos sonhos mais íntimos e superficiais!

No café da manhã e naquele brigadeiro de panela!!!

Na perda de uns quilinhos extras…. e no ganho deles!!

Tudo o que posso dizer…. e eu digo, grito, berro e gargalho é que a minha felicidade resolveu ser a minha hóspede! E de uso capião sem programação para sair!!

Se “rir de tudo é desespero” Frejat…. sua vida era muito da sem graça viu!!

Para vocês…., eu desejo de coração pelo menos um pouco da minha felicidade.. Na verdade, vou bem mais longe…

Deixo vocês com os desejos mais lindos, puros e simples de Sérgio Jockymann (que inclusive o Frejat se inspirou para fazer a música!)….

E que, daqui pra frente, você possa gritar comigo e com tantas outras pessoas todas as suas felicidades sem se preocupar com os amargos desse mundo!!!

Seguem os votos do Sérgio…. e os meus tb…

“Pois desejo primeiro que você ame e que amando, seja também amado.

E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde mágoa.

Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos e que mesmo maus e inconseqüentes sejam corajosos e fiéis.

E que em pelo menos um deles você possa confiar e que confiando não duvide de sua confiança.

E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos, mas na medida exata para que algumas vezes você interprele a respeito de suas próprias certezas.

E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo para que você não se sinta demasiadamente seguro.

Desejo depois que você seja útil, não insubstituívelmente útil mas razoavelmente útil.

E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante, não com que os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente.

E que essa tolerância nem se transforme em aplauso nem em permissividade, para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros.

Desejo que você sendo jovem não amadureça depressa demais,
e que sendo maduro não insista em rejuvenescer,
e que sendo velho não se dedique a desesperar.

Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram dentro de nós.

Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, nem um mês e muito menos uma semana,
mas um dia.

Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo, talvez agora mesmo, mas se for impossível amanhã de manhã, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes.

E que estão estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.

E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.

Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cão e ouça pelo menos um João-de-barro erguer triunfante seu canto matinal.

Porque assim você se sentirá bom por nada.

Desejo também que você plante uma semente por mais ridículo que seja e acompanhe seu crescimento dia a dia, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano você ponha uma porção dele na sua frente e diga: Isto é meu.

Só para que fique claro quem é o dono de quem.

Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal, não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.

Mas que essa frugalidade não impeça você de abusar quando o abuso se impor*.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você. Mas que se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.

Desejo por fim que,
sendo mulher, você tenha um bom homem
e que sendo homem tenha uma boa mulher.

E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez e novamente de agora até o próximo ano acabar.

E que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda tenham amor pra recomeçar.

E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar”

 

 

Um enorme beijo!! E um abraço apertado! E um chocolatinho também vai!

Dra Ravidinha e seus botões!

    E assim ela nasceu, meio sem querer (e querendo muito!!) ela pulou no mundo. Pulou não! Se jogou, se atirou como que berrando “cheguei! cheguei!”

A cada visita, um aprendizado, uma felicidade e bombeada mais forte no coração. “Clown é uma colherinha que mexe no desejo da gente” – Wuo

“O ofício do Clow reside na liberdade de permitir-se ser o que verdadeiramente se é, e de fazer os outros espelharem-se e rirem de si mesmos, na confiança de estar rindo do Palhaço. Isso requer uma grande coragem, sendo um exercício de generosidade e risco, às vezes difícil, penoso e doloroso, mas sempre libertador. Se provocar o riso é a base da profissão, ativar o pensamento é sua ambição e fim.” Pepe Nunez, Ator, Diretor e pesquisador Clown.

 

Posso dizer com propriedade que estou respirando cada vez a minha Clown! Aliás, esse mundinho Clown é uma coisa que não dá pra explicar, a impressão que tenho é que, mesmo que a gente tente explicar…. Não há como!! É algo que realmente vem de dentro, não tem controle e quando vc percebe…. Vc está assistindo o seu Clown atuar.

Sei que pode parecer loucura, sei que pode não ter nexo, mas a cada dia que passa, eu conheço mais um pedacinho e uma característica da Dra. Ravidinha!

Aprendi, por exemplo que ela tem uma voz diferente da minha… E já sei também que ela possui a Síndrome do Peter Pan, razão pela qual ela adora crianças (e se adapta perfeitamente bem entre elas!!!) e pela sua posição de mãos na cintura. É impressionante!! A partir do momento em que o acessório vermelho é colocado, a posição vem como um “cheguei!”: pernas desengonçadas, as duas mãos na cintura e o nariz para o alto como que querendo ver o mais alto e mais longe possível!

E como ela ama os botões!! Ela sai de si toda vez que entrega um botão e vê a reação de quem os recebe!! Ora com um sorriso largo, ora com a expansão de palavras e risadas. E até mesmo no silêncio ela sabe que fez a diferença!

Assim ela leva a vida… e assim a Dra. Ravidinha me leva! E cada vez mais ela me faz viajar para lugares que marcam, que me fazem suspirar, sorrir… e gargalhar de doer a barriga!
Ela sempre me ensina um pouquinho…. e eu tenho uma certa dificuldade de ensinar para ela também!! Ela é uma criança livre! Completamente! Sem freio, querendo voar mais alto e com a vida pulsando em formas, cores e música!

 

Uma Clown com sede….. Sede de sorrisos, sede de vida, de desejos, abraços e tudo o que faz o coração ficar quente!!

E ela é quem me move ultimamente… Não sei se é por ser a minha essência, ou se é por ela ter vida própria. Só sei que a minha relação com ela é de muito amor!!! Um amor lindo e que cada dia cresce mais e mais… (já que ambas não podem mais crescer.. kkkkk).

E se algum dia, eu tive dúvida se era Clown, Augusto, Branco…. Não não senhores….

Rufem os tambores!!! “Porque a vaca dá leite, o rato come queijo e eu sou o Palhaço!”